Escritor argentino autor de ‘Santa Evita’ falou ao... Escritor argentino autor de ‘Santa Evita’ falou ao ‘Estado’ sobre seu último romance, ‘Purgatório’
Ubiratan Brasil, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO – O escritor argentino Tomás Eloy Martínez morreu no domingo, 31, aos 75 anos, após uma longa luta contra o câncer. Autor de ‘Santa Evita’, o romance argentino mais traduzido na história, e ‘A Novela de Perón’, biografias do mítico presidente Juan Domingo Perón (1946-1955 e 1973-1974) e sua segunda esposa, Eva Perón. No ano passado publicou seu último romance, ‘Purgatório’, com a qual buscou conscientizar o leitor que as ditaduras ‘mais cruéis’ não são possíveis sem a cumplicidade da sociedade. Martinez conversou com o repórter do Estado “sobre um momento ainda doloroso vivido em seu país, por telefone, de Buenos Aires”. O livro, traduzido por Bernardo Ajzenberg e publicado pela Companhia das Letras “é um de seus mais intensos romances e mesmo não tendo morado na Argentina durante a ditadura militar (1976-1983), ele produziu o vívido retrato de uma época de sombras”, segundo observa Ubiratan Brasil.
Trata-se do purgatório vivido por Emilia Dupuy, filha de um fiel colaborador do regime, que busca durante 30 anos o marido Simón, desaparecido político. Uma procura tão cega que, quando o reencontra, sem nenhuma marca de envelhecimento, o leitor duvida entre a realidade ou fruto de sua imaginação.
ENVIADO POR ANONÔNIMO EM COMENTÁRIOS
Ubiratan Brasil, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO – O escritor argentino Tomás Eloy Martínez morreu no domingo, 31, aos 75 anos, após uma longa luta contra o câncer. Autor de ‘Santa Evita’, o romance argentino mais traduzido na história, e ‘A Novela de Perón’, biografias do mítico presidente Juan Domingo Perón (1946-1955 e 1973-1974) e sua segunda esposa, Eva Perón. No ano passado publicou seu último romance, ‘Purgatório’, com a qual buscou conscientizar o leitor que as ditaduras ‘mais cruéis’ não são possíveis sem a cumplicidade da sociedade. Martinez conversou com o repórter do Estado “sobre um momento ainda doloroso vivido em seu país, por telefone, de Buenos Aires”. O livro, traduzido por Bernardo Ajzenberg e publicado pela Companhia das Letras “é um de seus mais intensos romances e mesmo não tendo morado na Argentina durante a ditadura militar (1976-1983), ele produziu o vívido retrato de uma época de sombras”, segundo observa Ubiratan Brasil.
Trata-se do purgatório vivido por Emilia Dupuy, filha de um fiel colaborador do regime, que busca durante 30 anos o marido Simón, desaparecido político. Uma procura tão cega que, quando o reencontra, sem nenhuma marca de envelhecimento, o leitor duvida entre a realidade ou fruto de sua imaginação.
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