Sérgio Gibim Ortega
Doutores desqualificados, prestaram falsos juramentos, levaram meu pai a morte por intubação, por qualquer motivo de uma doença inexistente.
Sem medicar ou cuidar direito, deixou o velho no corredor da morte com sede e fome, parecendo carrascos de cara feia quando visitava o meu pai.
Aproveitando a pandemia influênciada pelo mundo inteiro a levar pessoas para o fim de sua existência a terminar o seu último suspiro.
Dos dias de Erodes, época de Jesus, do nazismo aos dias atuais, não ficou muito atrás a exterminação de vidas por contingência, a câmara de gás.
Meu pobre velhinho correu por uma dor, sorriu para nós dando seu último adeus ao deitar em um leito uma máquina vinda do outro lado do mundo, o país que domina a terra.
Donde já milhares seguem nos corredores da morte, por um um sintoma qualquer, leva o diagnóstico de um nome de cinco letras, o nome criado da doença do pânico, como se fosse um carimbo pronto pra qualquer tempo ser deitado à máquina exterminadora e vir a óbito.
Assim meu pai se foi, deitado por dias a respirar forçadamente, doutores prometendo dias melhoras disfarçadamente até ele parar de respirar. Malditos diziam em seus últimos momentos que ele já estaria curado.
Quantos inocentes indo à morte, por uma conspiração pandemia, economia mundial, política, os faz despedir desta vida, donde o mundo é grande e Deus deu lugar para todos.
Não há escape, mais idosos a perecer nesta vida, parece até o toque de recolher por uma flauta chamando os ratos para a morte, o medo, o pânico, não fica ninguém.
Pai, sigo minha vida morrendo de medo de também ser exterminado, pois tu que não era da doença pandemica se foi mesmo assim deixando a mãezinha velhinha e triste sem vontade de viver com medo de ser próxima vítima desta conspiração global.