VOTUPORANGA-SP / MARÇO DE 2024
RESPONSÁVEL: Sérgio Gibim Ortega
CONTATO: poetagibim@hotmail.com

quinta-feira, 29 de abril de 2021

A EXTERMINAÇÃO

                            Sérgio Gibim Ortega

Doutores desqualificados, prestaram falsos juramentos, levaram meu pai a morte por intubação, por qualquer motivo de uma doença inexistente.

Sem medicar ou cuidar direito, deixou o velho no corredor da morte com sede e fome, parecendo carrascos de cara feia quando visitava o meu pai.

Aproveitando a pandemia influênciada pelo mundo inteiro a levar pessoas para o fim de sua existência a terminar o seu último suspiro.

Dos dias de Erodes, época de Jesus, do nazismo aos dias atuais, não ficou muito atrás a exterminação de vidas por contingência, a câmara de gás.

Meu pobre velhinho correu por uma dor, sorriu para nós dando seu último adeus ao deitar em um leito uma máquina vinda do outro lado do mundo, o país que domina a terra.

Donde já milhares seguem nos corredores da morte, por um um sintoma qualquer, leva o diagnóstico de um nome de cinco letras, o nome criado da doença do pânico, como se fosse um carimbo pronto pra qualquer tempo ser deitado à máquina exterminadora e vir a óbito.

Assim meu pai se foi, deitado por dias a respirar forçadamente, doutores prometendo dias melhoras disfarçadamente até ele parar de respirar. Malditos diziam em seus últimos momentos que ele já estaria curado.

Quantos inocentes indo à morte, por uma conspiração pandemia, economia mundial, política, os faz despedir desta vida, donde o mundo é grande e Deus deu lugar para todos.

Não há escape, mais idosos a perecer nesta vida, parece até o toque de recolher por uma flauta chamando os ratos para a morte, o medo, o pânico, não fica ninguém.

Pai, sigo minha vida morrendo de medo de também ser exterminado, pois tu que não era da doença pandemica se foi mesmo assim deixando a mãezinha velhinha e triste sem vontade de viver com medo de ser próxima vítima desta conspiração global.

quarta-feira, 28 de abril de 2021

PAREDE AMARELA

                    Sérgio Gibim Ortega

Na parede pintei de amarelo
Na cor que meu pai amava,
Tudo pra ficar muito belo
Pendurei o violão que gostava
O violão também amarelo.
Coloquei também o chapéu
Ao lado, era o que faltava.
Pois meu pai assim gostava
De ser caipira de usar chapéu,
Que tristeza... Que tristeza...
Meu pai agora está no céu.

segunda-feira, 26 de abril de 2021

ROSÁRIO

           Sérgio Gibim Ortega

Um rosário nas mãos
de meu pai eu coloquei.
Levou consigo a fé,
a tradição e religião.
Meu pai... meu pai...
O rosário que coloquei
Já senti as mãos geladas,
pálida e dura entre
os dedos, sem vida,
nas mãos calejadas
o meu querido pai
a morte confirmada.
Levando o meu pai,
sem mais nada a fazer.
Destino cruel, o adeus.


domingo, 25 de abril de 2021

CHUVAS AO AMANHECER

                   
                    Sérgio Gibim Ortega
 
Meu pai se foi,
a família é sofrida,
e eu,
trabalhando mesmo adoentado
com sua partida.
pra amparar minha mãe,
a minha mãezinha
que ficou sozinha
nesse mundo.
Em meio a um tiroteio
As chuvas virão.

Pai

             Sérgio Gibim Ortega

Pai, quanta falta você faz,
Sinto não te ver nunca mais,
Muito triste que é está vida.
Pai, sei não o verei jamais,
E fica só no meu coração
Foi muito triste sua partida.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

HERANÇA MALDITA

                                    Sérgio Gibim Ortega

Pai, a maldita herança que assombra a mãe
vive atormentar esse destino cruel da vida,
e eu a lutar, sozinho, a cuidar da mãezinha 
com carinho e afeto, mas enfrentando só,
as dificuldades do dia, o sofrimento o muito,
difícil, pois cada irmão tem sua dificuldade.
o psicológico, a minha família, o destino
é cruel, mas nada supre o amor pela vó.
As batalhas que não pode parar nessa vida.
As misérias do dinheiro que outros lutam
pra conseguir, herança maldita, o pouco,
tão pouco pra esta vida, ninguém sabe
que o melhor presente é o amor dos pais,
enquanto há tempo a refletir amor, ajudar
a cuidar do amor à seus entes queridos,
porque a maior riqueza há somente no céu.

POESIA LIVRE PARA PRÓXIMO LIVRO
'SAUDADES DE MEU PAI'

quinta-feira, 8 de abril de 2021

QUEM

               Sérgio Gibim Ortega

Em meio a assassinos,
qual tirou a vida de meu pai,
pra obedecer governantes
políticos, bandidos, bem
dentro de um hospital?
E nem sabiam, que tanta
vontade de viver ele tinha.
Qual obedeceu a pandemia
falsa pra se enriquecer
o maior país do mundo,
ajudando eliminar milhões 
de inocentes a máquina?
O meu pai que sem acreditar
que não deu tempo de tirar
do corredor da morte.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

LEMBRANÇAS

                  Sérgio Gibim Ortega

Pai, tenho medo de não lembrar
mais de ti e fico todos os dias
tentando lembrar o seu rosto.
Desda da sua partida parece
ser uma eternidade, os meus
pensamentos mais distante,
muito triste, sei que qualquer
dia eu também vou partir.
Mas nada, nada faz te esquecer
neste momento de saudade,
pois por enquanto tu vive em
meu coração, na minha mente.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

O VÔ NÃO BEBE MAIS

              Sérgio Gibim Ortega

Filhas das putas, não puderam
Matar ele de Covid, essa mentira,
Então deixaram ele padecer
Num corredor de hospital.
Intubaram ele pra morrer
Sem pensar na própria família
Que ele iria deixar.
Agora colocaram a culpa
Dele beber alcoólicos.
Cambada, meu pai bebia
Socialmente e agora 
Sinto uma saudade imensa.
Quando bebo no copinho
Do vô, sinto muita tristeza,
Ele não bebe mais a pinguinha
Que tanto gostava por causa
De tantos bandidos tirando
Aproveito da Covid política.
Cambada de desgraçados.






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