Sérgio Gibim Ortéga
Rússia e Ucrânia assinam um papel:
devolver seis mil corpos — que inferno cruel!
Seis mil pais, irmãos, filhos, amigos,
enterrados por ordens de dois inimigos.
enterrados por ordens de dois inimigos.
Quantos pais de família caíram sem escolha?
Quantos foram jogados no fogo da batalha
por Putin e Zelensky, presidentes inconsequentes,
que mandam matar de trás de suas mesas imponentes?
Quantas famílias vivem de luto?
Quantas crianças dormem no escuro absoluto,
sem o abraço, sem a voz do pai,
apenas lembranças de quem nunca mais vai?
Choram as mães, gritam as esposas,
os filhos desenham lápides entre coisas tolas.
Mas não é brincadeira — é genocídio!
É guerra fabricada por homens sem espírito.
E o mundo assiste, engole, consente.
Governos se calam. Covardes, ausentes.
Quantos países permitem que isso aconteça?
Quantos se vendem por ouro e promessa?
Quantos países permitem que isso aconteça?
Quantos se vendem por ouro e promessa?
Chamam-se “seres humanos” — ironia sem fim.
Se isso é ser humano, eu me retiro assim:
melhor ser animal, fera do mato,
que não mata por ordem, nem por contrato.
melhor ser animal, fera do mato,
que não mata por ordem, nem por contrato.
Nem os animais fariam o que fazem.
Eles matam pra viver — esses matam por frases,
por discursos, bandeiras, por honra de mentira,
matam por ego, por fúria, por ira.
O pior ser da Terra tem nome pomposo,
usa terno, dá entrevistas e posa orgulhoso.
Mas é só um assassino, frio e voraz,
com sangue nas mãos — e sede por mais.
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