VOTUPORANGA-SP / MARÇO DE 2024
RESPONSÁVEL: Sérgio Gibim Ortega
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domingo, 8 de setembro de 2013

O MUNDO É UM LIXO

     VOTUPORANGA-SP
  Sérgio Gibim Ortega

     Em meio a depressão, adoentado, saio para caminhar. Pensando na vida, vou seguindo devagarinho mesmo, e reparando nossa cidade em meio a tanto lixo.
    
     Começo a refletir. É muita coisa. A cidade de Votuporanga, por eu chamar de periferia da cidade, nem é tão pobre os bairros e muito menos quero ofender.  Penso que o ser humano já não liga mais pra viver no meio do lixo.
 
     Cada Área Verde que vinha a criticar, me deparo com muito lixo. De repente me lembro de um locutor, que considerava tanto e veio a me criticar, e fico então pensando se este locutor por ser tão puxa saco da administração, ou por trabalhar para o mesmo, tem que puxar o saco. Devia este locutor, tanto pelas considerações que tinha por ele pensar melhor e ficar quietinho. Mas, não por mim ter cometido um equivoco se a Área Verde é um reflorestamento ou não, ou um lugar chamado lazer por se chamar de Área Verde. Área de reflorestamento está a passar com minha caminhada e vejo que é uma mata totalmente fechada, e que existe muito lixo e entulho, e pessoas guardando objetos de matérias, e desflorestando, desmatando. Mas o que importa? E lembro que este locutor observou um erro, e não a vida em si.
 
     Não me conformo ainda ao ver em plenas calçadas tanto lixo jogado, entulhos nos terrenos vizinhos as construções. E vejo que ficam muito tempo. Algum joga provisório e depois recolhe. A maioria não recolhe, e cada esquina que ando, é muito lixo.
 
     De repente cato um livro novo jogado no meio da rua, livro tão bem feito e que fala de Deus, sigo dando umas olhadas. Mas por se tratar de uma caminhada, e um livro já todo sujo, com pena jogo também no meio da rua, reconhecendo o lixo que é nossa cidade.
 
      Que pena Votuporanga estar tão abandonada. É logico que no Centro da cidade, ou alguns Bairros como Pozzobom, alguns quarteirões vejo tão limpo que poço imaginar a porquise de um ser humano. A palavra é que a cidade é uma merda. Já não importa o vocabulário correto. (porquice ou merda) o povo entende melhor do que falar correto.
 
os vão tão longe, e olho os terrenos baldios e grandes. De longe avisto tantas sacolinhas jogada, e reflito; será que a briga pela volta das sacolas sobre o meio ambiente, fez o nosso Prefeito Júnior Marão se esquecer delas jogadas em qualquer pasto. Para mim é simplesmente fácil de pegar se fosse um funcionário cuidar disso. Para mim é super fácil dois funcionários saírem com um rastelo, e uma boa coordenação, juntar devagarzinho aos montes e ser recolhido. Para mim o meio ambiente hoje existe, mas pergunto: Para quê? Cada um morde o seu dinheiro e esquece que os pernilongos estão nos mordendo, ou se assim for melhor, nos ferroando. Da impressão que as funcionárias da SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias) que elas chegam em casa e com tudo limpinho enche o saco, esquecendo se de cobrar o que estou haver nas ruas neste momento. E elas dizem como se fosse uma bomba a explodir. Corra que por aqui tem dengue, e saem vasadas cumprindo os seu papel de funcionária, ganhando o seu e tranquilo. Nas primeiras vistas vejo pedaços de ar condicionado, peças de carros, coisas até boas. E mais para frente um pedaço de madeira bom, e resolvo pegar para mim. Infelizmente é vidros quebrados pelas ruas, tanto lixo que me recordo de um filme do futuro, aonde a maioria dos moradores e a pobreza ficam morando subterraneamente no meio a milhões de lixos, e em cima da terra um mundo de tecnologias do futuro, e carros voadores. Não me recordo o nome do filme. Mas já estou enxergando o futuro.
 
Infelizmente chego em casa contando para a esposa do absurdo, das pessoas que infelizmente não tem consciência pela vida e pelas doenças.
 
      Ao chegar desta caminhada, sinto mais depressão e para provar tudo o absurdo eu teria que fazer um vídeo. Só não consigo entender como nosso dinheiro na corrupção é tão descaradamente esquecido pelos nossos governantes, e então, sem dizer só minha Votuporanga que tem nome das Brisas Suaves, vejo que o mundo é assim. E prefiro dizer então “O mundo é um lixo”.

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