Votuporanga
Vir agora, dez dias depois do evento, dizer que a Associação Comercial queria “que no dia 6, o comércio estivesse aberto à noite, até as 22 horas” é falácia para se justificar diante do descontentamento dos empresários e comerciários com a
equivocada decisão tomada e amplamente divulgada pela própria entidade.
2 - Quanto ao pagamento de horas extras. Talvez em razão dos últimos presidentes da Associação Comercial não atuarem diretamente no comércio varejista envolvido com as datas especiais como finais de ano, dia das Mães, etc, a entidade passou a ter uma visão parcial dos fatos.
Ora veja, afirma o senhor presidente que “não tem que dar folga para o funcionário, tem que pagar”. Essa é uma teoria que também não encontra respaldo nas decisões do empresariado. Relembremos o exemplo do carnaval, criticado pelo vice-presidente Nelson Gorayeb. Ao contrário do que ele informou, não existiu proibição para o trabalho do comerciário na data - vide inciso 1.3, alínea 1, da Cláusula 47 da Convenção Coletiva de Trabalho que autorizou claramente a abertura do carnaval, esclarecendo que “havendo interesse por parte da empresa em abrir no dia 07 de março de 2011 (segunda-feira de carnaval), deverá esta fazer pleito especifico ao sindicato de sua categoria”. O que se exigiu foi que houvesse pagamento ao comerciário, vetando a compensação com horas de folga.
Resultado: as empresas que se comprometeram em pagar corretamente as horas
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