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RESPONSÁVEL: Sérgio Gibim Ortega
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terça-feira, 10 de novembro de 2009

LOIRINHA O GRANDE AMOR DE MINHA VIDA



Sérgio Gibim Ortega



CAPÍTULO-2


O NOME LOIRINHA


Os dias foram se passando e eu cada vez mais apaixonado por aquela menina. Por ela ser tão loira e minha timidez que começava a atrapalhar toda minha vida criou em mim um medo de falar seu nome. Então comecei chamá-la de Loirinha para mim mesmo. Toda vez que eu conversava comigo mesmo, era aquele nome que vinha na minha mente.
Pura ilusão. Ilusão de um amor escondido.
Na classe eu a olhava disfarçadamente e tinha em mim uma paixão muito forte. Ela era diferente para mim. Parecia até que eu a conhecia a muito tempo e no amor escondido, eu nem conseguia falar um oi.
Ficava ali vendo todos os amigos conversar com ela e muitos até com brincadeiras íntimas com ela. Mas a minha timidez não dava. Não deixava eu dizer um oi para ela.
No recreio que era o intervalo da escola, eu ficava feliz e corria como um vento. Eu queria mostrar o amor que tinha por ela. Eu pulava e brincava com os amigos de uma forma muito séria comigo mesmo. Eu era muito quieto na classe.
Gostava de desenhar quando a professora pedia. Eu procurava fazer o desenho mais bonito e tudo para me mostrar a Loirinha. Quase a classe toda me pedia para eu desenhar. Menos a pessoa que mais gostava.
Me lembro do pouco que Loirinha falou comigo.
Um dia a professora fazia aniversário e nós planejávamos fazer uma surpresa para a mestra. Ai me recordo que Loirinha estava sentada na carteira atrás de mim e me perguntou então:
“-Sérgio! Quem vai dar o bolo”.
E eu com aquele medo todo dela respondi:
“-Não sei! Acho que é ela que tem que dar o bolo, a professora”.
Eu me recordo triste das poucas palavras que pude dizer a ela. Eu era mesmo calado e minhas palavras saiam quase sem graça. Todo o medo que eu sentia de falar com ela. Foi poucos dias o privilégio que tive ela sentada na carteira atrás de mim.
Um dia a irmã dela, em os poucos dias que teve em minha classe me pediu para que eu a desenhasse. Mas eu não quis nem tentar.
Desenhar o Ser Humano é muito difícil e depois o meu medo era de desenhar ela tão ruim que a Loirinha não ia gostar ao ver a fisionomia da irmã.
Mas quantas vezes eu tentei desenhar a Loirinha, mas nunca consegui.
(Não perca o segundo capítulo nos próximos dias)

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