Sérgio Gibim Ortéga
Tiram da vida a essência, o brilho,
Roubam do outro o justo trilho.
Não é só ouro, papel, riqueza,
Mas o bem doce da gentileza.
Não vale herança sem coração,
Se não há laço, nem comunhão.
Mais que objetos ou poder,
São memórias pra se viver.
O bem maior? A amizade leal,
E não traição com rosto cordial.
Judas também foi “amigo” um dia,
Mas feriu com falsa harmonia.
A saudade de quem bem amou
Não morre, não some, não se apagou.
Mentem dizendo: "Nada se leva"...
Mas o amor — ah, esse — persevera.
É o que resta, o que faz sentido,
A herança viva do que é querido.
É o que brilha quando tudo é pó:
O amor que fica, e nunca só.
[13-05-2025]
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