por Sérgio Gibim Ortéga
Enquanto o dia nasce, calmo,
e a luz derrama no silêncio,
meus pensamentos se vestem de alma
e caminham sobre o tempo.
O vento sussurra segredos antigos,
que a memória insiste em lembrar,
são vozes que vêm dos abismos,
mas me ensinam a recomeçar.
Cada raio que rompe o escuro
é promessa de um novo sentido,
e mesmo entre pedras e muros,
há flor que brota escondido.
Sou feito de horas e sonhos,
de ausências e de presença,
e em cada verso que componho,
é o amor quem deixa a sentença.
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