Sérgio Gibim Ortega
Hoje sábado, dia 28 de Julho teve mais uma festa dos
caminhoneiros em Votuporanga, que acontece todos os anos nesta cidade, na
Avenida João Gonçalves Leite. Agora na direção de Padre Ademir. Forma-se uma
enorme fila, que às vezes chega de ir por mais de 2 km, chegando até quase a
Igreja da Matriz da praça principal da cidade.
Bom! Hoje saí para caminhar e com dificuldade na dor de
coluna, fui devagar, e observando parte da festa, onde concluí uma pergunta; “O
Padre benze cerveja também”?. Na minha caminhada devagar, fui observando que na
maioria dos carros e caminhoneiros, traziam amigos ao lado do motorista, os
passageiros bebendo umazinha. Agora vi mesmo, até com a Lei seca o negócio esta
mesmo é pra festa.
O Padre faz suas obrigações, vai benzendo quem passa
defronte a ele na Igreja São Cristovam. Mas os caminhões e carros soltam as buzinas,
e desce a cerveja. Tá certo! Mesmo com o policiamento, ninguém esquenta a cuca.
Vou lhes dizer sem ofender. É gostoso! É só uma festa. Para
mim parece mais uma final de campeonato Brasil.
Seguindo minha caminhada vi até um homem folgado com uma Belina
parada numa das proximidades da festa. Um carro quase bateu nele. Lugar de
virar e ele parado fazendo seu pito tranquilo, e uns carros atrás esperando. Ele parecia estar mamado. Seguir em frente a meio
quarteirão, agora é contra mão. Que nada! Ele foi mesmo tranquilo contra mão. Só
que antes atrapalhou aqueles motoristas atrás esperando pra virar a esquina, e
ele fazendo seu cigarrinho de palha.
Seguindo adiante, vi uma mulher fazendo caminhada também e tentando
segurar um cachorro enorme, um homem tentando acalmar o cão chamando-o pelo
nome. Acho que era um pastor Belga, ou alemão. Sei lá que diabos de cachorro
preto era aquele! O bicho era grande, e passei assustado. Pra começo de
conversa, a Lei indica focinheiras.
Em Votuporanga é normal pessoas se exibirem cachorros
enormes sem a focinheira. Se viesse para cima de mim, estaria morto ou teria
que entrar no meio da rua por onde passavam os caminhoneiros. Com o som das buzinas,
o cachorro estava mesmo apavorado. E um pouquinho adiante, um jovem já com as
mãos sangrando, e todo mordido por este tal cachorro. Junto à outros amigos que
o acompanhava com uma latinha de cerveja nas mãos, ele parecia estar feliz. E
até ouvi a conversa entre eles. Parece que só estava tentando brincar com o cão.
Com certeza quis agradar a moça e aí o bicho pegou. Assim ouvi dizer um dos
seus amigos. Pelo jeito, ele nem estava preocupado de fazer curativos. E a mão
parecia estar toda rasgada mesmo.
A festa estava animada, e a Igreja de São Cristovam benzeu
até à noite aquela enorme fila. Parecia um passeio bom e não estou querendo criticar,
mas só deixar minha opinião registrada, e que as pessoas tirem suas próprias
conclusões.
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