ESCRITOR DO TEMPO
Sérgio Gibim Ortega
O tempo passa sempre tão depressa,
Não sei ainda quanto tempo vou viver,
Parece que a vida sempre se apressa
E um grande escritor ainda quero ser.
Não sei ainda quanto tempo me resta,
Desespero-me em poder mais escrever,
O coração quer inspiração, e se apresta,
Passa à tarde, noite, e vai o amanhecer
Buscando o tempo que restou perdido,
Que por esta minha vida trabalhou tanto,
E agora ainda me sinto mais amadurecido,
Já não choras tanta dor, nem tanto pranto.
Os amigos poetas que já adormeceram,
Escreveram tanto, quase todos editados,
E publicados, foi à luta, pois mereceram,
Por tantos livros que foram publicados.
Só restei eu daquele tempo que passou,
Trabalhando de sol a sol, e tratar do filho,
Sempre pobre, a vida nunca me ajudou,
A ser escritor, um sonhador com brilho,
Pra publicar muito mais ainda facilmente
Aquelas minhas poesias sempre guardadas,
Ainda criança, e depois ainda adolescente,
Sempre na mídia, muitas eram declamadas.
E hoje procuro no tempo ainda recuperar,
Pois deixar aqui minhas escritas nesta vida,
Para alguém ainda um dia de eu se lembrar,
Dos meus queridos versos sempre a brilhar.
VOTUPORANGA-SP / MARÇO DE 2024
RESPONSÁVEL: Sérgio Gibim Ortega
CONTATO: poetagibim@hotmail.com
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
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