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RESPONSÁVEL: Sérgio Gibim Ortega
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sexta-feira, 22 de abril de 2011

BACALHAU, TRADIÇÃO E COMÉRCIO



Sérgio Gibim Ortega


A mais de dois mil anos, paramos nos feriados Sexta-feira da Paixão, onde revivemos recordando a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O dia foi respeitado nos antepassados por grandes fiéis religiosos, que faziam jejum nesta data onde revivemos a crucificação de Jesus.
Neste dia em que as pessoas jejuavam e não consumia a carne vermelha, acabou virando a tradição onde é o dia que se tornou do peixe, que é o mais consumido. Pode comer o peixe porque é carne branca. E neste dia de se consumir o peixe, foi inventado o tal bacalhau.
Muito pouco é mostrado na mídia de como se faz o bacalhau. Soubemos que é um peixe salgado, mas é só.
Bacalhau é um nome muito conhecido. Mas quando se fala de peixe bacalhau, não é possível distinguir direito. Ainda, muita gente não sabe direito.
Pois bem. Atualmente, a maior parte do bacalhau e consumido em Portugal, sendo mais da região do Norte de Portugal.
Dos peixes, algumas espécies que são transformados em bacalhau como peixes chamados Cod, Saithe, Ling, Zarbo, etc. Alguns desses melhoress peixes são salgados e seco. Daí vem o peixe milenar que teve início com os Espanhois. O peixe mais caro pela sua tradição, onde nos dias de hoje fez a Sexta-feira da Paixão virar um dia de comércio.
Só não basta o bacalhau, e logo em seguida vem o dia da páscoa, que mais uma vez faz do chocolate a sua tradição e comércio. Tudo é um meio de arrancar dinheiro das pessoas. Muitos sem condições financeiras não tem o que comer e estas pessoas jejuam sem querer. Apenas olham os grandes e lindos bacalhaus nos grandes mercados.
Enquanto deparamos com estas tradição, se pode dizer festividades comemorativas, não refletimos direito quanto ao dia mais sagrado de nossas vidas. Um dia que todos deveriam se lembrar do nosso Pai Celestial. Mas tudo é válido. O importante era se todas as famílias se reunissem neste dia tão importante.
O jejum, palavra usada para não se alimentar direito, no passado bíblico, onde Jesus teve quarenta dias no deserto com verdadeira penitência de jejum, se tornou um muito pouco para as pessoas fazerem apenas um dia de penitência, um dia acompanhado de orações, que ainda pouco cumprimos.
Segundo os jornais, a imprensa de hoje, a nossa atualidade, muitos vão pescar o seu peixe fresco nos rios, e com isso, de uma forma ou de outra, passam o dia ainda cumprindo um respeito. Muitos vão à busca de verduras e nesta data é difícil encontrar nos mercados. Mas, alguns ainda fazem tal churrasquinho, onde a desculpa sempre vem: “Há, se não fizer nada errado e com respeito não tem nenhum problema.”
Esta mais do que certo quem não obedece, mas respeita unindo-se a família e tudo na santa paz. Se o peixe bacalhau virou motivo de exploração de auto custo, onde hoje a humanidade se dividiu entre tantas religiões, o que vale ainda é não perder a tradição. De qualquer forma os meios de comunicação continuam passando a vida e a morte de Jesus Cristo. Basta apenas olhar para trás e refletir que a fé em nosso Pai do céu, ainda continua sendo a melhor oportunidade. Só não vê quem não quer.

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