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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vereadores falam sobre postura dos promotores



Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br

Os vereadores Mehde Meidão Slaiman Kanso e Osvaldo Carvalho da Silva falaram sobre a posição dos promotores Eduardo Martins Boiati e José Vieira da Costa Neto com relação a reunião realizada no final do mês passado para a apresentação do projeto de lei do Poder Executivo com relação à realização de festas open bar. Para Meidão, a Câmara Municipal está de joelhos. “Eu que faço parte desta Casa por muitos mandatos, nunca vi ser tão humilhada por uma autoridade como está sendo a Câmara de Votuporanga. Se eu fosse o senhor, presidente, eu não iria na reunião e nem o prefeito. Fazer o que lá? Se o projeto vai ser votado, tem que ser discutido na Câmara com os vereadores”, destacou. O vereador comentou sobre a constitucionalidade do projeto. “Votuporanga seria a primeira cidade brasileira que está proibindo de vender bebida para maiores de idade. Não existe na Constituição um projeto que se proíbe vender bebida para maior. Eu não sei o que está acontecendo em Votuporanga. Eu acho que a gente deve fechar a Câmara, fechar a Prefeitura e deixar este povo dirigir Votuporanga”, emendou. Ele enfatizou que os envolvidos na reunião foram humilhados pelos promotores. “Perguntaram para o assessor jurídico da Câmara, Jerônimo Figueira da Costa Filho, se tinha ajudado a elaborar e se iria pedir para os vereadores votarem este projeto. Não sei qual é a minha decisão, se sou a favor ou contra. Compete a ele deixar a Câmara votar e aí entra com ação como ele fez com hotel”, disse. Ele lembrou que não se pode parar veículos na frente do hotel. “Fico chateado de saber que em Votuporanga, a Câmara, o senhor prefeito não está tendo a mínima condição para trabalhar. Eu acho que este projeto não deve ser mais discutido e sim com os vereadores que irão votar”, completou. Meidão citou ainda a parada de sino da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. “É brincadeira um comerciante da rua São Paulo querer mandar no sino. Todo lugar bate o sino. Também não vi ninguém falar da buzina de trem que está perturbando a cidade. Eu não sei qual a conduta deles sobrte este acidente que tirou a vida do sargento. Eu até não gostaria de fazer este pronunciamento, mas me sinto obrigado”, afirmou. Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal, Osvaldo Carvalho da Silva, explicou qual era o intuito da reunião. “Tudo isso nasceu de uma discussão onde ficou definida tanto pelo Poder Executivo quanto pelo Legislativo a criação de um grupo de trabalho. Houve reunião por duas vezes na Seretaria da Cidade. O grupo de trabalho reunido chegou ao consenso de uma lei que cria critérios tão rígidos que não ocorrerão mais em boates, chácaras, apenas respeitando muito aquilo que é de suma importância para o município que é o turismo que beneficia tantas pessoas diretas e indiretamente”, destacou. Para ele, a retirada dos promotores foi falta de educação. “A comissão se reuniu com a participação da imprensa. Depois os promotores se retiraram até entendo por falta de educação até, porque não se despediram. Esta Casa assim como o Poder Executivo e do grupo chegou ao consenso da lei e compete à Prefeitura encaminhar o projeto para os vereadores possam analisar e votar”, frisou.

TAC
Meidão disse ainda sobre o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) do trânsito de Votuporanga, assinado entre prefeito Carlos Eduardo Pignatari e com os promotores de Votuporanga. “O trânsito de Votuporanga talvez é um dos piores do Estado. Estão falando em open bar, deixou de se preocupar com vidas em Votuporanga, principalmente naquele trecho onde morreu o sargento da PM, Silvio Onofre. Por uma falta de responsabilidade de alguém que conduz os destinos de Votuporanga, não o prefeito, este TAC bagunçou todo o trânsito de Votuporanga”, afirmou. Ele também comentou sobre a visita do professor da universidade de São Carlos para tentar acertar o trânsito. “Se é o ajuste dos promotores e a Prefeitura não pode mudar nada, eu não sei porque contrataram o professor, uma vez que nem a Câmara e nem o prefeito mandam no trânsito de Votuporanga. Foi feito um Termo de Conduta entre promotoria e o prefeito da época e hoje, estão passando atestado de burrice a esta Casa”, finalizou.
FONTE-JORNAL À CIDADE DE VOTUPORANGA

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