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segunda-feira, 8 de março de 2010

Preço de remédios devem aumentar mais de 4%

Por Daniela Trombeta Dias

Consumidores já se preocupam

com o aumento do preço dos remédios

A partir deste mês, os remédios devem ficar 4,5% mais caros. Ao todo, 20 mil medicamentos terão seus preços alterados, sendo que os homeopáticos, fitoterápicos e cerca de outros 400 produtos, que não precisam de receita, como a Dipirona e o AAS- Ácido Acetil Salicílico, mais conhecido como AAS infantil, não terão seus valores alterados.

O reajuste valerá para medicamentos vendidos sob prescrição médica e, apesar da fixação dos novos preços, as farmácias têm liberdade para cobrar o valor de um medicamento entre o preço do fabricante e o preço máximo ao consumidor.

Os 4,5% de reajuste ficarão bem abaixo dos 5,9% autorizados no ano passado pelo governo. E, apesar de aprovados para este mês, o reajuste deste ano deve chegar às farmácias somente após a Páscoa, entre os dias 7 e 14 de abril, isso porque, em um primeiro momento, está se tornando habitual os laboratórios alterarem as tabelas, mas os preços aos consumidores acabam mantidos por meio da concessão de desconto nas negociações com o varejo. É isso que faz, por exemplo, as farmácias de rede.

Para o farmacêutico Montalve Longo, o Tito da Farmais, o aumento será linear e praticamente abaixo da inflação. "O reajuste é bem menor que no ano passado, e o preço dos remédios de uso contínuo não terão grandes alterações", disse ele.

Em meados de março, a Anvisa deve divulgar, pela internet, a lista dos remédios por faixa e o preço máximo que poderá ser cobrado do consumidor.

Dona Benedita de Souza Cruz, de 58 anos, que faz uso diariamente de três tipos de remédios controlados, espera que o valor dos medicamentos não suba muito. "O orçamento da minha casa é pouco e, se subir muito o preço, terei que diminuir ainda mais as compras mensais com alimentação, já que o aumento do salário mínino não fez muita diferença", disse ela.
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